terça-feira, 1 de julho de 2008
Ipê Preto
Nome: Ipê Tabaco
N. Científico: Zeyheria tuberculosa
Família: Bignoniaceae
Nomes populares: Ipê Preto, Ipê Felpudo, Bucho de Carneiro
Altura média: 15 a 25 metros
Folhas: compostas digitadas, cinco foliolos de 25 cm, pubescentes
Flores: minúsculas, em cacho, marrom escura
Fruto: com pelo duro do lado externo, separa-se em duas metades podendo ser usada como cuia
Sementes: aladas, com 5 cm, são claras com envoltório marrom
É uma árvore esguia, podendo ficar de bom porte. Quando em floração, apresenta um contraste entre as flores escuras, quase pretas, com folhas novas de um verde claro. Suas flores são bem escuras e começam a aparecer por volta de Novembro, contrastando com as folhas verdes claro. Podem continuar a ocorrer até em Janeiro. Também chamado de Ipê preto. É endêmico do Brasil. Não passa de 26m de altura. Esta árvore é ameaçada através de perda de habitat. É citado como uma árvore de madeira, e também é usado como uma árvore urbana. O homem utiliza a madeira para construção civil, estruturas externas, pavimentos (soalhos), construção naval (quilhas) e tacos de bilhar.
Bolsa-de-pastor
Família: Bignoniaceae
Nome científico: Zeyheria digitalis (Vell.) Hoehne (= Zeyheria montana Mart.)
Nome popular: cinco-folhas, bolsa-de-pastor, saco-de-carneiro
Porte: arbusto
Tipo de folha: composta digitada
Filotaxia: oposta
Látex: não
Espinhos/acúleos: não
Gavinhas: não
Fitofisionomias em que ocorre: cerrado sentido restrito.
Utilização: medicinal, nas afecções de pele e como anti-sifilítica.
Floresce desde o início da primavera até ao início do inverno. As flores dispõem-se em rácimos (cachos) erectos. São flores de pequenas dimensões, com quatro pétalas brancas em forma de espátula. Cada flor forma um fruto com a forma de coração ou bolsa, com duas cavidades separadas por um septo, de cerca de meio centímetro de comprimento, contendo uma grande quantidade de pequenas sementes (polispérmica). O fruto é suportado por um pedúnculo relativamente longo. Quando esta vagem (silíqua) seca, abre-se ao meio, libertando e disseminando as sementes maduras.
Folhas amplexicaules da Bolsa-de-pastor
As suas folhas, penatipartidas e ligeiramente pilosas, formam uma roseta junto ao solo. No início de cada caule e ao longo deste existem folhas caulinares abraçadoras (amplexicaules) de forma sagitada.
Ela geralmente cresce em jardins, campos, entulheiras, taludes. Espontânea em toda a Europa e Ásia.
Desde tempos imemoriais que estas plantas são utilizadas como verdura na alimentação humana. Por exemplo, em Çatal Huyuk, no estômago do homem de Tollund (que se pressupõe ter vivido em cerca de 5950 a.C.), foram encontradas algumas das suas sementes. É cultivada em alguns países orientais, enquanto que noutros países, como em Portugal, é considerada uma erva daninha. Quando brota, no início da primavera, antes de nascerem os caules floríferos, as folhas podem ser utilizadas em saladas ou mesmo cozidas. Quando floresce, as folhas maiores, da base, têm tendência a morrer, permanecendo apenas folhas mais pequenas ao longo do caule, ainda assim comestíveis mas menos apreciadas.
Como planta medicinal, já era utilizada pela medicina tradicional chinesa no tratamento de doenças oftalmológicas e da disenteria. É considerada, igualmente, uma planta diurética e febrífuga (baixa a febre). tem também propriedade oxitócicas, ou seja, age no organismo da mulher como a hormona oxitocina, induzindo a contracção do útero, além de estimular a produção de leite pelas glândulas mamárias.
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